Bar Prega Rainha

Crônica escrita pelo meu grande amigo e parceiro Denilson Aparecido Ortiz (Degordo). Amigo das palavras e das utopias!  

Meu amigo e irmão, o velho Borboleta chegava de sua jornada de contar cheques como estagiário no Banco do Brasil. Sentado em um canto no pequeno apê, insistia em sua leitura de ficção fantástica. O apetite pelos rabos-de-galo e jurubeba eram enormes...misturados com pudim de torresmo, sim, pudim de torresmo...nunca mais comi um. Próximo ao  Bresser e à  Celso Garcia havia uma galeria...cerveja gelada, local acolhedor. A vibração de vozes é intensa, porém, um barulho, paulatinamente toma o ouvido, é daqueles que entram na cabeça e começam incomodar não só quem degusta sua Velho com limão. Há pés sobre os tamboretes e um som. No inicio não dá pra distinguir o que de fato esta sendo dito. Três quartos de horas depois o som parece mais claro: “sou adicto, sou adicto”. Outro cidadão de freqüência costumeira se revolta e solta “adicto a porra, tu já perdeu a prega rainha”. O nome do bar, até hoje não sei, mas para mim e o velho Borboleta, foi, e sempre será o bom e velho “prega rainha”, com seu rabo-de-galo e torresmo fantásticos.

E você meu amigo(a) tem alguma história divertida ambientada em um bar?

Comentários

  1. Para um bom entendedor de pregas, pudim de torresmo é fichinha! rs Rita Salmaso

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  2. O pudim de torresmo eu não conheço. Deve ser daqueles que colam no coração. Literalmente!

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  3. Quando vierem pro Caravaggio o prega está incluso no itinerário. rsss...

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  4. PARA OS BUTEQUEIROS DE PLANTÃO...TOMA LÁ!
    http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-cronica-botecos-de-luis-fernando-verissimo
    REVERSON

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