"Sí, sí, sí, compreendo" -- resmungou o galego, companheiro de muitas tardes, no balcão do Dinho's Bar, depois de três rabos de galo na cachola.
"Eu fui o culpado, rogo o seu perdão/venho lhe seguir, lhe pedir desculpas/foi por minha culpa a separação". -- cantarolei alvorotado ao amigo galego.
A distância o separa. Vinte mil léguas submarinas do botequim.
Admito, sou réu confesso e "longe de você já sou mais nada".
Meus caros amigos, nada mais doloroso que a separação do botequim predileto.
Admito, sou réu confesso e "longe de você já sou mais nada".
Meus caros amigos, nada mais doloroso que a separação do botequim predileto.
Você muda de casa, de cidade ou daquela velha roupa colorida, "pois o passado é uma roupa que não nos serve mais", e não mais que de repente, do riso faz-se o pranto.
Não adianta apertar a tecla da nostalgia, pois agora você está em outro bairro, outra cidade, outra dimensão cósmica.
Mesmo que você repita os clássicos versos do Titãs, "não sou de São Paulo, não sou japonês/não sou carioca, não sou português/não sou de Brasília, não sou do Brasil/nenhuma pátria me pariu".
Em qualquer lugar desse universo chamado alma, sentiremos o chicote da nostalgia nos açoitando e, colocaremos naquela velha vitrola, a bela canção "chega de saudade".
E depois da quinta dose de melancolia, você repetirá o bordão, "a realidade é que sem ela não há paz".
E vocês, meus caros, no frenesi da "Sessão Sonetos", respondam a enquete: qual botequim, hoje distante, faz falta, na sua, na nossa, rádio atividade?
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Realmente, não ir mais no boteco predileto é uma dor tremenda, me faz falta o Kanashiro (Marília), evidente, mas também o City Bar (Campinas).
ResponderExcluirBete nada como chegar no velho e bom Kanasha e ouvir: A de sempre? Uma tubaína sem gelo?
ExcluirBebete, é o Lau... tudo bem? Andei muito pelo City Bar. Saudades!
ExcluirOlá Gustavo!
ResponderExcluirBoa noite!
Que triste separação, hein??????!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Mas fique tranquilo que logo você consegue substituí-lo!! É só uma questão de tempo!!!! Espero!!!!!!
Está só?
Bjs
Mamãe
Na avenida Benjamim Constant, no centro de Campinas, havia um bar de nome "Hora Extra", cujo dono era um japonês naturalizado brasileiro. Hoje o bar não existe mais...o que restou foram as lembranças de reuniões entre amigos de faculdade e de fora dela, de reflexões sobre coisas transcedentais e até de assuntos menos importantes como o rendimento da classe da última prova de Direito Tributário....bons tempos!
ResponderExcluirBelo registro, Rondinei! Beleza, meu velho?
ExcluirAbraço
Gustavo, meu brother, tu tá ficando bom nisso velho.
ResponderExcluirPara de pagar pau para o Xico Sá!
Abraço
Dadá! Compartilho a saudade da ADEGA DO DINO!!! e dos Ilustres, Álvaro Vieira, Roberto Segundo, Ariano Suassuna, Sergio Pasin, Fabinho, Val, Dirceu o Vizinho, Almir do fusca veio, Du, Elias, Jorge Neves e outros imortais !!!
ResponderExcluirJoão Andrei
Faz falta o Unibar,que eu ia as vezes em Votu,fechou já faz anos,foi um bar universitário em frente a uma faculdade.
ResponderExcluirImpossível não lembrar do Kanashiro, em Marília... e das inúmeras vezes que fomos até lá apenas pra comprar cigarro ou comer um bolinho... aí, era só o Kanasha chegar com o engradado vazio e colocar ao lado da mesa... DESAFIO ACEITO!!! Boas lembranças!
ResponderExcluirAbs.
Jr
Bela lembrança, meu velho!! Precisamos voltar lá Jr.
ExcluirAbraço
É juninho, "Sujeito"? É o lau cachorrão... Grande abraço!
Excluirja' marquei com uma nova amiga domingo dia 12 a noite no kanascha ,depois de anos , vou tomar uma la' ,vou brindar pelos velhos companheiros..diretamnte de floripa para o boteco do kanacha..
ResponderExcluirGrande Malvadezza!!
ExcluirVale os já fechados? Bar do Geraldinho, no Bixiga...
ResponderExcluirSaudades da jurupinga!
Erich
Matou a pau, Erich! Nostálgico! Com direito a foto 3x4 do Seu Antenor Simonato.
ExcluirGustavo, como podemos esquecer do Bar das Coxinhas na rua Direita na grande Ouro Preto...Saudades da cerveja sempre gelada e daquela coxinha da hora...
ResponderExcluirAlessandra
Olha a Alessandra dando o ar da graça! haha
ExcluirBj
Denise
BAR DO PILOTO EM FRANCA - SP E BAR DA COBRA PROXIMO A LAVRAS NOVAS - MG.
ResponderExcluirREVERSON
É SJC "tem" bares e botecos nostálgicos que lamentavelmente não existem mais. Alguem se lembra do Santa Helena na Nelson D'Avila,em frente à Biblioteca Municipal ? Ou o Westernhouse na Ademar de Barros onde hoje é uma lavanderia,parece a 5àsec,não sei.Se explica facilmente porque os bons bares e butiquins ficam no imaginário das pessoas. Eles tem um glamour que na maioria das vezes é exacerbado pelo estado psico-etílico que seus frequentadores vivenciam.Em suas mesas se canta,se ri e se tem solução prá todos os problemas da humanidade.
ResponderExcluirMeu caro Gustavo, a vida e feita de momentos. Os muito bons e os muito ruins a gente nunca esquece. Assim são os botecos. Ainda bem que os bons são a grande maioria. E de todos esses, tenho saudades!
ResponderExcluirAlias, hoje aqui no Porto, vi que essa cidade tem ares de acolher dos bons.
Grande abraço.
Marcio Souza
Tem a Oca, que participei da inauguração (não sei se ainda existe) e o Kanashiro em Marília, que marcaram minha época de faculdade. Adega do Dino e Bar do Val em São Bernardo...em cada cidade tem um que deixa marcas...
ResponderExcluirBj
Grande Gustavo!!!
ResponderExcluirVenho aqui lembrar do Los Amigos em Rio Preto música boa e cerveja barata... lembro também do Mpbeer muita música boa um clássico em Rio Preto...
E por último o saudoso Tombar em Aparecida d´oeste, do grande Toninho do Bar, polenta e canja 24hs além da cerveja gelada...
Grande Abraço
Ricardo Satto
Ei Primo, esse de Aparecida me deu uma vontade arretada de conhecer. Bora la nas ferias!
ExcluirAbracao!!
Primo é só marcar a data... tbém aguardo sua visita aqui em casa, para te levar em alguns botecos, para vc comer o famoso pastel de feijoada ou a coxinha de rabada vc escolhe...
ResponderExcluirAbraços
Ricardo Satto